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Administrador do JB começa sua gestão ouvindo a comunidade

Novo administrador do Jardim Botânico se reúne com lideranças do MCJB e anuncia que sua prioridade imediata é a formação de uma equipe técnica para a RA.

 

João Carlos Lóssio, que fez carreira na Polícia Civil, onde se aposentou como Delegado, garantiu que a Administração Regional não deverá conceder cargos políticos. “A regularização de condomínios criou um grande desafio para a administração do Jardim Botânico”, afirmou, em uma referência à demanda por Habite-se e Alvarás.

Agora, Lóssio vai administrar o Jardim Botânico que poderá se tornar uma das maiores RAs do Distrito Federal se a proposta da nova poligonal for aprovada pelo legislativo. Do Tororó ao Altiplano, passando pelo Mangueiral, o Jardim Botânico poderá ser a 5ª maior em extensão territorial e quantidade de habitantes (relembre aqui).

Movimento Comunitário do Jardim Botânico - MCJB

Membros do Núcleo de Relações Institucionais do MCJB e do Mangueiral se reúnem com novo administrador regional.

Rose Marques, presidente do MCJB, no encontro ocorrido em 10/01, explanou ao novo administrador a história do Movimento, sua condição de OSCIP e suas lutas e conquistas nesses 3 anos de existência (confira aqui Relatório de Atividades do MCJB de 2018). Reafirmou a posição do MCJB de não se envolver politicamente, por tratar-se de uma organização de interesse público. “No MCJB, ninguém está buscando cargos, mas parceria com o governo de forma a encontrar soluções para os problemas do bairro”, afirmou Rose.

As idiossincrasias do Jardim Botânico também foram relatadas ao novo administrador, tais como a absoluta ausência de equipamentos públicos em um bairro com 62 mil habitantes e que tem grande papel social, como empregador, junto à população de São Sebastião.

As agruras de um bairro sem eira nem beira
No início do governo de Rollemberg, o bairro foi surpreendido pela proposta do governo de extinguir a RA (Região Administrativa) do Jardim Botânico. A iniciativa não vingou junto ao legislativo, mas o JB foi submetido à RA do Lago Sul por quase 4 anos, entre 2015 à 2018. À época, o bairro era visto como reduto de grileiros que Rollemberg buscou refrear.

Somente no final do governo, a RA do Jardim Botânico foi ressuscitada com a nomeação de um Administrador exclusivo para o bairro, depois de uma longa campanha do Movimento Comunitário do Jardim Botânico para provar que os habitantes do JB, em sua maioria, estavam em terras particulares e em processo avançado de regularização. Os demais eram vítimas dos grileiros e não comparsas.

As agruras do Jardim Botânico não pararam por aí. Continuou com o status de única RA sem qualquer equipamento público. Sem escolas, sem delegacias, sem posto de saúde. Entretanto, o número de habitantes supera o de várias RAs do Distrito Federal, além de ser uma localidade com bom poder aquisitivo e empregadora de parte da população de São Sebastião.

A luta dos condomínios pela regularização de seus parcelamentos foi a tônica da vida coletiva no bairro. Apesar da morosidade, por falta de técnicos para analisar os processos, alguns avanços importantes foram dados. O ano de 2018 terminou com algumas Licenças de Instalação concedidas e outras tantas à espera de 2019 para fechar esse ciclo de luta. Importante ressaltar o empenho dos técnicos do IBRAM e SEGETH, órgãos que, esvaziados de funcionários, se empenharam para auxiliar os condomínios.

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