Jardim Botânico, 15 de Julho de 2024
Por Camila Fleury – Redação MCJB
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) pediu mais 60 dias para entrega da obra, mas fontes da construtora acham difícil que a entrega ocorra antes de outubro; comunidade não aguenta mais esperar.
O sonho de um trânsito mais fluido no Jardim Botânico foi adiado mais uma vez. No início deste mês o DER anunciou o segundo descumprimento de prazo na entrega do viaduto da região, que agora está prevista para final de agosto. A notícia caiu como um “balde de água fria” na comunidade, que sofre com o caos do trânsito, o caos gerado pela construção, essa mesma que deveria ser a solução.
A obra, que iniciou em janeiro de 2023, teve investimento inicial previsto de R$ 33,5 milhões. A primeira data de entrega estava estimada para janeiro de 2024, mas não aconteceu. Em fevereiro deste ano o prazo foi prorrogado para mais 5 meses, ou seja, julho de 2024 (leia aqui). Agora o prazo foi prorrogado novamente. Esse é o segundo adiamento apenas de 2024, frustrando ainda mais a comunidade que já espera há anos por este viaduto. As promessas não cumpridas vem gerando um clima de indignação e desconfiança entre os moradores.
Luiz Blumm, indicado a conselheiro de mobilidade do Jardim Botânico, aponta: “Essa postergação é terrível. Estamos próximos a um ano de atraso na data de entrega. Isso atrapalha muito na vida de mais de 100 mil pessoas que transitam pela DF-001. Isso precisa ser resolvido com urgência e viemos cobrar isso presencialmente aqui, no DER.”
O MCJB vem insistentemente solicitando melhorias mitigatórias dos transtornos gerados pela obra, como a criação de uma faixa contra-fluxo (clique aqui e aqui). Rose Marques, presidente do MCJB, comenta: “A comunidade não aguenta mais conviver com o caos no trânsito. As ruas estão congestionadas, o tempo de deslocamento se multiplicou e a qualidade de vida está caindo drasticamente.”
Na semana passada, uma reunião intermediada pelo gabinete do deputado distrital Thiago Manzoni com os diretores do MCJB e o DER pontuou as principais propostas de ações mitigatórias aos danos na fluidez viária do JB causados pela obra. São elas:
“É complicado para a comunidade se posicionar diante de expectativas. Para participarmos de maneira assertiva das demandas, precisamos de um plano geral de ocupação e desenvolvimento da região. A gente fica esperando mais uma vez as coisas acontecerem, é preocupante.” comenta Livino Silva, presidente do Conselho Comunitário de Segurança do Jardim Botânico.
Considerando que há grande possibilidade de mais um semestre letivo com obras em andamento, é mais do que necessário a implementação de medidas imediatas para aliviar o caos no trânsito. A abertura de uma faixa de contrafluxo e da alça de ligação do viaduto, mesmo que de forma provisória, seria um alento para a comunidade.
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