Obra segue impune, apesar dos embargos, autuações, multas e ordens de demolição.
Em tempos de regularização, a construção ilegal de uma unidade da rede de supermercados atacadistas “Super Adega” chama atenção. O empreendimento está em fase final de construção atrás das quadras 11 e 12 do Jardim Botânico III. Apesar de embargos, ordens demolitórias e das denúncias realizadas pela Associação de Moradores do Jardim Botânico III e Administração Regional do Jardim Botânico, na prática nada foi feito pelos proprietários até o momento para interromper ou adequar a obra.
A construção não tem projeto aprovado e nem alvará, documentos necessários para qualquer cidadão ou empresa começar uma obra, e já invadiu aproximadamente 5.972 m² de área pública, incluindo 3 terrenos pertencentes à Terracap. As denúncias apresentadas desde 2018 aos órgãos responsáveis, como o Ministério Público do DF, a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) e a própria Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), resultaram em autuações, embargos, multas, ordens de demolição e até inquérito criminal, mas os proprietários da obra ignoraram tudo e continuam a construção.
A Associação de Moradores do Jardim Botânico III apontou outras irregularidades no empreendimento, como a invasão de áreas previstas, no plano urbanístico da região, para calçadas, faixas de pedestres, ciclovia e um parque, hoje ocupado pelo canteiro de obras e barracões. “A Administração Regional fez todos os encaminhamentos possíveis, a Terracap informou que vai tomar as medidas cabíveis e a Agefis já notificou e expediu ordem de embargo e de demolição, mas nenhuma medida efetiva de paralisação da obra foi tomada”, informa Fábio Silva, presidente da Associação de Moradores do Jardim Botânico III.
Ele afirma também que a comunidade não é contrária a construção de empreendimentos na região que de fato carece de mercados próximos, porém é importante observar e seguir as normas previstas para edificações na região. “Não somos contrários à construção, mas queremos apenas que tudo ocorra de acordo com o planejamento e a legislação prevista para a segurança de todas as pessoas envolvidas”, afirma.
Confira no link abaixo matéria recententemente veiculada na Rede Globo sobre o assunto:
6 Comentários
Se eu resolver construir sem alvara, sem aprovacao de projeto e invadir, 10 cm que seja, de area publca, tô no sal! Pq será que nada acontece com grandes obras?
Caso ao final da obra devolvam as áreas ocupadas e façam uma compensação urbanística no entorno e minimizem o impacto no trânsito, ajudaria a resolver em parte a situação dos vizinhos que residem nas próximidades.
Não acredito,,, afinal construí toda essa obra e depois ter que derrubar, até porque não tem e não há interesse nisso. Tem que se averiguar os fatos…
Povo sem juizo em denunciar algo que vai beneficiar toda a região…libere logo isso ai e pare de pegar no pé, vai dar emprego pra muita gente, é isso que o governo tem que pensar e não em terras que não vai fazer nada e sim servir de deposito de entulhos.
Não acredito uma empresa do porte da Super Adega construir sem projeto, sem licenças…pense além…quem pode ser prejudicado com a vinda de um atacadista pra região? Bellavia, Santa Felicidade, União…e esse primeiro que cobra o olho da cara!!! Duvido mto se as mãos de alguns juízes aí não estão sendo “molhadas”$$$$$
Na verdade todos tão irregular com terras comprado através de grileiros,pois a empresa comprou os lotes legalizado pela Terracap e vai gerar muito emprego e custo benefício pois só não interessa aos riquinhos (mais ou menos 9